quarta-feira, fevereiro 13, 2019

Púlpitos Sem Vidas II !!!


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Jesus Cristo disse: “amai o teu próximo como a ti mesmo!” Não foi um pedido! Não foi apenas um incentivo! Foi uma ordenança! Foi um mandamento! Porém ao olharmos para a igreja hodierna surge a pergunta: “onde está o amor?” ou o caso é ainda pior, pois estamos muitas vezes como os que estavam em volta de Cristo enquanto esse contava a parábola do bom samaritano e perguntaram: “quem é o meu próximo?” A igreja está perdendo, ou talvez já tenha perdido a real noção de várias coisas concernentes ao evangelho da graça de Cristo.
Acima está o paragrafo inicial do artigo anterior, no qual falamos sobre o mandamento de Jesus: “amai-vos uns aos outros” e discorremos sobre a falta de amor nas pregações atuais.
Porém, a falta de amor não fica restrita aos púlpitos. O amor ao próximo está sumindo de maneira exponencial. O amor, o dom supremo, não é mais o fator preponderante na vida cristã atualmente. Se no artigo anterior mostramos que falta amor em nossas pregações, no texto atual, cabe a pergunta: “Por que será que falta amor nas pregações?” A resposta é clara e simples: “ao que parece às pessoas que sobem aos púlpitos para pregarem o evangelho desaprenderam amar” ou nas palavras do próprio Jesus: “e por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará” (Mt 24.12)
A iniquidade se alastrou e ainda se alastra de uma maneira tão avassaladora que as pessoas estão perdendo a sua capacidade de amar, não só ao próximo, mas principalmente a Deus.
Ao nos debruçarmos sobre o Santo Livro, mais especificamente sobre o texto do evangelho de Jesus Cristo segundo o relato de Lucas (Lc 1025-37), encontraremos uma das mias belas histórias acerca do amor ao próximo, a saber, a parábola do bom samaritano.
O Grupo Logos fez uma canção baseada nessa passagem e lhe deu o título de Distantes Próximos. Essa canção de 2005 retrata bem como a igreja atual tem colocado em prática o amai ao teu próximo como a ti mesmo. Em seu refrão a canção traz o trecho: “Esse é o mundo de distantes próximos/ Essa gente tão igual a nós/ Que está só porque passamos longe demais...”
Em nossa falta de amor, ou melhor, no esfriamento do amor, nos esquecemos que o pecador é um ser humano como nós, e que está miseravelmente desprovido do amor de Deus.  As pregações que apenas enaltecem o intelecto daqueles que estão pregando a muito estão desprovidas do verdadeiro amor pelo próximo. As pregações não demonstram mais um conteúdo onde o pecador é confrontado com a sua real situação de morto em delitos e pecados e muito menos apresenta o genuíno e verdadeiro amor gracioso do Deus Eterno na pessoa do seu Filho.
Citamos a canção do grupo Logos e até transcrevemos o seu refrão. Vejamos como a música se inicia: “Certa vez alguém caído percebeu/ que os outros eram outros como eu/ Perceberam seu cansaço,/ mas, distantes nos seus passos,/ se negaram a lhe oferecer a mão.” Essas palavras são mais do que verdadeiras, e pra piorar ainda mais e nos causar ainda mais vergonha, não precisamos nem sair das nossas igrejas para que tais palavras sejam nossa realidade. Quando foi a última vez que ouvimos que uma pregação carregada de denúncias fortes contra o pecado, só que em contrapartida que transborda de amor e da graça do Eterno Deus? As pregações estão vazias de amor porque as pessoas desaprenderam a amar o próximo sem esperar nada em troca. O amor hoje em dia é um jogo de interesse, e esse jogo de interesse alcançou a esfera do amor divino, do amor demonstrado na cruz do Calvário.
O amor incondicional de Deus demonstrado graciosamente pelo seu filho Jesus deveria ser o norte de todos os cristãos. Um amor incondicional, sem reservas, generoso, compassivo e sempre amparado na boa, agradável e perfeita vontade do Pai. Esse amor deveria ser evidenciado em nossa vivência cristã. Deveria ser o nosso exemplo, mas trocamos esse amor em troca de coisas efêmeras, tais como reconhecimento humano, os tais cinco minutos de fama.  Enquanto isso milhares de almas se perdem porque o amor de Cristo não lhes foi apresentado. No lugar do amor sacrificial de Cristo o que é apresentado às almas perdidas, é o ego altamente inflado de um pecador que se acha melhor que os demais porque acha que tem mais sabedoria que os demais. Usando as palavras do saudoso mestre Janires: “E o que tá "fartando" de amor/ Tá sobrando iniquidades/Todo mundo se odiando/Pelas ruas, pelas ruas das cidades/Se essas ruas, se essas ruas fossem minha/Eu pregava cartaz/Eu comprava um "spray” /Escrevinhava nelas todas/’Jesus is the only way’!" Pois é o mestre Janires estava certo! Só que não é apenas pelas que as pessoas estão demonstrando uma falta de amor. As igrejas estão cheias de pessoas sem amor. Pessoas que transformaram o cristianismo bíblico numa mera religião do ego.
Onde está o amor? Precisamos retornar as Escrituras e fazer o trajeto de duas, por assim dizer, peregrinações. A principal e mais importante delas é a peregrinação de Cristo pelas ruas da Palestina carregando a nossa cruz na mais pura, genuína e incondicional prova de amor. A outra peregrinação nos leva pelas estradas que ligava Jerusalém a Jericó, por lá encontraremos um bom samaritano cheio de amor e movido pela graça que se presta a cuidar de um desconhecido que foi atacado por salteadores e deixado pra morrer a beira da estrada.
Não podemos nos esquecer de que estávamos como o homem caído à beira da estrada. Estávamos abandonados a nossa própria sorte. Estávamos mortos em nossas iniquidades, mas Deus em seu soberano e gracioso amor nos elegeu em Cristo Jesus para sermos santos e irrepreensíveis e nos fez assim novas criaturas para o louvor da sua glória.   Essas duas estradas precisam ser revisitadas constantemente por nós. Elas podem nos fazer lembrar a essência do verdadeiro evangelho da graça, a saber, o amor. O amor que tanto falta nos púlpitos de nossas igrejas e em especial na nossa Vicência cristã.
Precisamos que dos nossos púlpitos o amor volte a ser proclamado com verdade, ousadia e muita fé.
Precisamos nos abster de exaltarmos os nossos já tão inflados egos.
Precisamos focar tudo no Autor e Consumador da nossa fé.
A essência das pregações que devem fluir dos nossos púlpitos, bem como de nossas vidas deve ser o genuíno amor de Deus demonstrado pelo sacrifício do seu Amado Filho na cruz ensanguentada.

Que Deus nos ajude e tenha misericórdia de nós!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira

  




quinta-feira, janeiro 24, 2019

Púlpitos Sem Vida!!


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Jesus Cristo disse: “amai o teu próximo como a ti mesmo!” Não foi um pedido! Não foi apenas um incentivo! Foi uma ordenança! Foi um mandamento! Porém ao olharmos para a igreja hodierna surge a pergunta: “onde está o amor?” ou o caso é ainda pior, pois estamos muitas vezes como os que estavam em volta de Cristo enquanto esse contava a parábola do bom samaritano e perguntaram: “quem é o meu próximo?” A igreja está perdendo, ou talvez já tenha perdido a real noção de várias coisas concernentes ao evangelho da graça de Cristo.
O que vemos é uma igreja soberba, arrogante e cheia de si! Templos abarrotados de pessoas vazias e autocentradas e cheias de si e totalmente vazias de Deus.  O evangelho da graça vem sendo deixado de lado e substituído por uma intelectualidade fria e obtusa que em nada se assemelha ao evangelho. Assistimos pregações secas e sem vida onde o que é evidenciado é capacidade intelectual do pregador e não a graça de Deus.
O Soli Deo Gloria da reforma protestante não é mais o que move os pregadores. Tais pregadores estão em busca de reconhecimento, dos louros da fama. Homens que afiam seus intelectos dias a fio, mas que estão longe do trono da graça. Para tais não basta o título de servo, eles precisam de mais.
Raros são os que hoje a exemplo do grande Mestre pegam uma bacia, uma toalha e busca lavar os pés dos seus discípulos. Onde está a humildade que caracterizava a vida e os ensinos de Cristo? Resposta: “está em qualquer lugar menos nesses ‘servos’?”
Não estou menosprezando o intelecto, pois se somos inteligentes é dom de Deus, e se é dom de Deus, tem que ser usado para a glória Dele, porém o que assistimos é um show de soberba e arrogância em nome da vanglória e em nome do ego humano. Como disse não estou menosprezando o intelecto, pois o maior pregador do mundo, depois de Cristo, era um dos mais inteligentes da Bíblia, a saber, o apóstolo Paulo, mas por entender que a glória pertencia e pertence somente a Deus, Paulo procurava em tudo glorificar a Deus (I Co 10.31).
O evangelho da graça de Cristo está sendo trocado por palavras e citações de homens. Quando é que a igreja vai entender que Calvino não salva ninguém? Quando é que a igreja vai entender que Armínio não salva ninguém? Vivemos como nos tempos da igreja de Corinto: “eu sou de Paulo, eu sou de Apolo”, a exemplo de Paulo e Apolo, e é lógico guardada as devidas reservas, Calvino e Armínio eram apenas servos. Mas, hoje não basta ser servo, tem que aparecer!
Observemos as palavras de Paulo: “Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloquente nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus. Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês. Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus.” (I Co 2.1-5).
O maior pregador do evangelho, um dos intelectos mais brilhante de todos os tempos pregava tão somente a Cristo. Ele não usava de discursos eloquentes e de palavras de persuasão como muitos pregadores fazem hoje. Ele pregava Cristo. Se o maior pregador de todos os tempos pregava somente a Cristo, por que hoje queremos pregar mais sobre Calvino e Armínio? Resposta: “não é a bandeira do evangelho que queremos ver tremulando no coração do pecador, mas sim a bandeira das nossas convicções teológicas que defendemos mais do que a cruz de Cristo.”
A igreja se perdeu em si mesma e está perdendo a direção que conduz aos pés da cruz, e se a igreja perdeu essa direção, não poderá guiar os pecadores aos pés da cruz. Por mais que se pregue a verdade por meio do intelecto, nunca o coração pecador será tocado pelo Espírito Santo se a pregação não estiver regada pela graça e impregnada de amor pelo Senhor da palavra, pela palavra e pelas almas perdidas.
Há lugar para o intelecto na pregação? Claro que há! Desde que esse seja totalmente submisso à boa, agradável e perfeita vontade de Deus. John Piper diz: “em suas pregações faça com que as pessoas olhem para a Bíblia, não para você!” Todavia, as palavras de Piper não encontram muito lugar na vida de muitos pregadores, pois estes têm a necessidade de serem vistos e apreciados pelos seus intelectos e suas oratórias ricas e rebuscadas. Se olharmos para a Inglaterra mais ou menos por volta do século XVII (1628-1688) encontraremos um homem sem muita instrução e/ou capacidade intelectual que foi usado tremendamente por Deus e que como marca de seu ministério, que era totalmente voltado para a glória de Deus, o livro mais lido pelos cristãos depois da Bíblia, a saber, O Peregrino, e esse homem sem muita instrução era John Bunyan. Novamente reitero que não estou menosprezando o intelecto, pois dentre os meus teólogos favoritos, a pessoa de Jonathan Edwards é presença certa. Porém, não é o intelecto que deve aparecer numa pregação, mas sim a graça de Cristo regada pelo amor e pelo sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!

Que Deus nos ajude e tenha misericórdia de nós!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira





segunda-feira, outubro 15, 2018

A Verdadeira Espiritualidade!!!


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Segundo o reverendo Augustus Nicodemus “a verdadeira espiritualidade começa com a regeneração, o novo nascimento, e que somente pessoas que nasceram de novo e foram regeneradas pelo Espírito Santo de Deus, que são uma nova criatura, um novo homem, é que podem realmente se santificar, crescer espiritualmente e ter comunhão íntima com Deus. A ausência da doutrina da regeneração no movimento pode dar a impressão de que por detrás de tudo está a ideia de que a religiosa natural, inata, do ser humano, por causa da imago dei, é suficiente para uma aproximação espiritual em relação a Deus mediante o emprego das práticas devocionais.”
Infelizmente esse aspecto mais do que essencial tem sido deixado de lado. Fica claro que as bases doutrinárias para uma espiritualidade sadia começam com uma clara, séria e profunda compreensão da doutrina da regeneração. O cultivo de uma verdadeira espiritualidade saudável deve nos levar a uma vida de santidade. A espiritualidade pregada e ensinada hoje tirou o foco de Cristo e o colocou todo no homem e em sua busca para se tornar um ser espiritual, porém a verdadeira espiritualidade deve nos levar a uma busca séria por uma vida de santificação. As Escrituras são claras: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Se a nossa busca por uma espiritualidade bíblica não nos levar a uma busca intensa por santidade, então precisamos rever a nossa espiritualidade.
Uma verdade que precisamos ter em mente é que por mais que nossa espiritualidade seja alicerçada pela Santa Palavra de Deus, a nossa santificação nunca será perfeita e plena aqui neste mundo, por isso o nosso foco, o nosso olhar devem está fitos em Cristo, pois sem ele nada podemos fazer e nada somos.  Com base nisso o reverendo Nicodemus disse: “quando não mantemos em mente o fato de que a santificação é imperfeita nesse mundo, que nunca ficaremos aqui totalmente livres da nossa natureza pecaminosa e de seus efeitos, facilmente podemos nos inclinar para o perfeccionismo, que ao fim traz arrogância ou frustração.” Isso nos mostra que podemos mui facilmente perder o foco de nossas vidas e assim nos distanciarmos da cruz de Cristo, e tirarmos os olhos do Autor e Consumador da nossa fé.
Paulo em I Coríntios 11.1 diz: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo”, com isso podemos entender que para Paulo olhava tão somente para Cristo. Será que nós olhamos tão somente para Cristo? Porque a verdadeira espiritualidade tem seu inicio, seu meio e seu fim com e em Cristo. Tendo isso em mente precisamos entender também que Cristo por ser perfeito e plenamente santo vivia uma religião e uma espiritualidade diferente da nossa. Sobre isso Nicodemus discorre: “A religião dele era totalmente diferente da nossa. Nós somos pecadores. Jesus não era. Logo, ele não se arrependia, não pedia perdão, não mortificava uma natureza pecaminosa, não lamentava e chorava por seus pecados. Ele não orava em nome de alguém e nem precisava de um mediador entre ele e Deus. Ele não tinha consciência de pecado e nem sentia culpa – a não ser quando levou sobre si nossos pecados na cruz. Ele não precisava ser justificado de seus pecados e nem experimentava o processo crescente e contínuo de santificação”. Assim ficamos a pensar como poderemos imitar a Cristo então? Ao falar sobre sermos imitadores de Cristo o Novo Testamento ensina que é no tocante a disposição para uma renúncia e obediência inquestionáveis fazia com que se submetesse sem reservas a boa, agradável e perfeita vontade do Pai sofrendo todas as intempéries que uma nova vida Nele nos reserva. Todavia imitarmos a Cristo plenamente como cristão e seguir suas praticas devocionais e sua espiritualidade está for do nosso alcance.
 Quando lemos tudo o que foi exposto acima, podemos pensar como poderemos então desenvolver uma espiritualidade sadia, uma vez que parece ser algo inalcançável? Simples! A resposta está no Santo Livro: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (I Co 10.31) A nossa busca por uma espiritualidade bíblica além de nos levar a uma vida de santidade, deve glorificar a Deus porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas (Rm 11.36). Assim devemos buscar uma espiritualidade que centrada nas Escrituras e que seja esclarecida e pontuada pelas doutrinas principias da fé cristã, tais como as doutrinas da justificação pela fé, que enfatiza a graça de Deus recebida mediante a Palavra, a doutrina da regeneração, pois só os verdadeiros regenerados buscarão viver uma espiritualidade bíblica. Também contribuem para o desenvolvimento de tal espiritualidade  o estudo diligente e acurado das Sagradas Escrituras e uma vida devocional de oração e que vê a santidade como um processo inacabado nesse mundo, embora tendo como alvo a perfeição final.

Que em sua graça Ele nos impeça de buscar uma espiritualidade totalmente desvencilhada de sua Palavra!!!

Que Deus tenha misericórdia de nós e no ajude!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira

quarta-feira, setembro 19, 2018

Conhecendo Deus!!



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Como poderemos manter uma espiritualidade saudável se não conhecemos a Deus?  
Ao longo da narrativa bíblica podemos observar a presença de homens que temeram a Deus de todo o seu coração e que desenvolveram uma espiritualidade a partir de um profundo relacionamento com Deus. Essa espiritualidade bíblica diz respeito a uma clara compreensão daquilo que somos e da Pessoa de Deus com quem nos relacionamos. 

Temor, reverência, devoção, adoração, confiança e profundo desprendimento são características fundamentais para que Deus seja honrado pelo que é e para que haja um aprofundamento nesta espiritualidade que pretendemos desenvolver com Ele.

Não tem como desenvolver uma espiritualidade saudável sem conhecer a Deus. O profeta Daniel diz: “... mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas” (Dn 11.32), ou seja, para que sejamos fortes espiritualmente e façamos proezas precisamos conhecer a Deus.
O conhecer na Bíblia é mais do que uma absorção intelectual, mais do que uma apreensão mental. Timothy Keller explica isso muito bem quando diz:

O que faz de Alguém um cristão não é tanto o fato de conhecer a Deus, mas de ser conhecido por Ele. “Conhecer” na Bíblia significa mais do que a ciência intelectual. Conhecer alguém é estabelecer um relacionamento pessoal com a pessoa.”

Tiago, o bispo de Jerusalém e irmão do nosso Senhor Jesus, em sua epístola declarou: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.” (Tg 3.13-18)

O conhecer a Deus não é algo para que venhamos a nos orgulhar, mas algo que concorra para a glória de Deus. Todo conhecimento acerca de Deus deve culminar numa prática que promova glória a Deus, em comunhão com os santos, em caráter cristão, em louvor ao Trino Deus. Esse conhecimento de Deus produz frutos, produz obras (Ef 2.11), esboça misericórdia, sabedoria, paz. E para que possamos desenvolver uma espiritualidade bíblica saudável esse conhecer a Deus, ao qual o profeta Oseias nos convoca, deve ser algo contínuo e constante na nossa vida. Não cessa. Não fica estagnado, ele é crescente. E esse conhecer leva-nos progressivamente a santificação.

Quando crescemos na graça e no conhecimento, buscamos tanto estudar profundamente as escrituras quanto orar e confiar em Deus. É quando agimos de um modo onde a plenitude de Deus pode estar operante em nós que mostramos se estamos ou não extremando um desses atributos e esquecendo o outro. É quando usamos nossa mente para entender a Palavra e oramos para que Deus opere nos corações. Como expôs Jonathan Edwards: “Os Hipócritas [...] são como Efraim na antiguidade, de quem Deus reclamou muito e disse: ‘Efraim é um bolo que não foi virado. ’ (Os 7.8). Ou, como diríamos meio cru.”

É exatamente isso que devemos evitar. Não podemos ser ‘queimados’ demais de um lado e ‘crus’ do outro. Devemos sempre buscar crescer mais e mais em cada uma dessas duas atuações cristãs. Não nego que sempre haverá irmãos com um ministério mais enfático em um ponto ou outro, mas isso não deve ser em níveis desproporcionais. Nunca alguém por ter um ministério que enfatiza a Graça e o Poder de Deus pode andar longe da Palavra. Nem alguém que é usado por Deus como Mestre nas escrituras pode viver sem ter uma real intimidade com a manifestação do Espírito Santo. Embora cada um expresse Cristo de uma forma que os outros não podem, contribuindo para o equilíbrio da expressão coletiva de Cristo, a expressão individual deve ser equilibrada também.

Cresçamos tanto na Graça quanto no Conhecimento! Que nunca estejamos parados ou inertes, mas sempre buscando orar a Deus para que Ele possa multiplicar suas virtudes em nós.

Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira








quinta-feira, setembro 13, 2018

Resgatando a Piedade!!!


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“A piedade para tudo é proveitosa” (I Tm 4.8)
No capítulo 4 de I Timóteo, Paulo ordena: “Exercita-te a ti mesmo na piedade”. E ele continua: “Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa”. Qual a razão de ser dessa ordem? Paulo está fazendo recomendações a Timóteo a fim de que ele seja um “bom ministro de Cristo Jesus” (vs 6). 
Quando falamos em piedade, logo vem a nossa mente a ideia de comiseração, compaixão, dó, pena. Mas essa não é a piedade cristã. O grande reformador João Calvino deu bastante ênfase sobre a piedade em seus escritos. Ele definiu da seguinte forma: “A verdadeira piedade consiste em um sentimento sincero que ama a Deus como Pai, ao mesmo tempo em que o teme e o reverencia como Senhor, aceita a sua justiça e teme ofendê-lo mais do que teme a morte”. Comentando esse assunto, Joel Beeke escreveu: “Para Calvino, piedade designa uma atitude própria para com Deus e obediência a Ele. Emanando do conhecimento de quem Deus é (teologia), a piedade inclui adoração sincera, fé salvadora, temor filial, submissão e amor reverente.” Para os puritanos, que redigiram a Confissão de Fé de Westminster bem como o Breve Catecismo de Westminster, o fim principal do homem é glorificar a Deus, esse é o alvo da piedade, e nós o glorificamos cumprindo a sua própria vontade revelada nas Escrituras.
Para o desenvolvimento de uma espiritualidade sadia se faz mais do que necessário cultivarmos uma vida de piedade.  Pelo texto de Paulo a Timóteo podemos entender claramente que a piedade é um exercício.  Da mesma maneira que temos que buscar santificação, sem a qual ninguém verá a Deus, temos que de igual modo cultivar uma vida piedosa na qual o alvo seja tão somente a Glória de Deus. Para essa busca de uma vida piedosa temos que lançar mão dos meios da graça, a saber: (a) oração: se olhamos para as Escrituras veremos que o próprio Cristo cultivava uma vida de oração. Por meio da oração somos levados a nos submetermos totalmente à vontade de Deus, expressando nossa total dependência à Ele, lançado sobre si todas as nossas ansiedades e confiando que ele tem o melhor para seus filhos e que podemos descansar n’Ele. Paulo exorta aos tessalonicenses acerca da necessidade e da importância da oração: “Orai sem cessar” (I Ts 5.17). (b) leitura bíblica: através das santas letras e de sua obediência, discernimos qual a vontade de Deus e o que Ele requer de nós. Calvino disse que a Escritura é Deus falando conosco como um pai fala com seus filhos. Paulo também falando ao seu amado filho Timóteo: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste, e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (II Tm 3.14-17). (c) comunhão dos santos: Joel Beeke diz, que o progresso na piedade não é possível sem a igreja, pois ela [a piedade] é nutrida pela comunhão dos santos. Calvino fala que, sob a liderança de Cristo, os crentes amam e cuidam uns dos outros, apegando-se na distribuição mútua dos dons. Todas essas, além de outras, são formas do cristão progredir em piedade. No final do versículo oito Paulo explica porque a piedade para tudo é benéfica: “pois tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser”.  
Precisamos resgatar mais do que urgentemente o cultivo de uma vida de piedade. Precisamos persegui-la como sendo um dos mais importantes alvos das nossas vidas, sabendo que ela para tudo é proveitosa. Assim, Paulo instrui seu amado filho a ensinar o povo, porque assim, ele seria um bom ministro do evangelho. Dessa maneira, nós nos tornaremos testemunhas de Cristo, anunciando a sua glória. Que o principio da reforma protestante do século XVI, o Soli Deo Gloria, seja não apenas um princípio, mas um desejo em nossos corações. Que sejamos, realmente, jovens piedosos.
Se quisermos desenvolver uma espiritualidade saudável e pautada pelas Escrituras precisamos cultivar uma vida de piedade. Ainda sobre o texto Paulo a Timóteo, o reformador francês, João Calvino diz: “Você fará algo de grande valor se, com todo o seu zelo e habilidade, se dedicar unicamente à piedade. A piedade é o começo, o meio e o fim do viver cristão. Onde ela é completa, não há falta de nada… O que precisamos entender é que devemos cultivar exclusivamente uma vida piedosa, pois, uma vez que a tenhamos atingido, Deus não exige de nós qualquer outra coisa”.

Que Deus nos ajude e tenha misericórdia de nós!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira

segunda-feira, junho 25, 2018

A Noiva Sem Essência e sem Rumo!!!


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A Noiva do Cordeiro! Aquela pela qual Cristo se entregou como nos revela a Bíblia: “... como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” (Ef 5.25-27).
Como um amor tão lindo como esse, um amor incondicional, sacrificial e imerecido pode ser tão negligenciado e tão desprezado como vemos hoje?  É como se Isaías 53.3 “Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum”.
A noiva hoje ao que parece está fazendo pouco caso do Seu Redentor. A Noiva do Cordeiro se afasta a passos largos do caminho do Seu Redentor. Em busca de agradar a maioria das ovelhas dos seus rebanhos alguns pastores estão trocando a ortodoxia por métodos humanos e estratégias midiáticas apenas para atraírem atenção e público para os seus “cultos”.
Como se não bastasse essa mudança terrível de paradigma, as igrejas estão cada vez mundanas.  Paulo nos exorta em sua carta aos romanos a não nos conformarmos com este mundo (Rm 12.1-2), mas o que se pode observar é que essa exortação tem pouca valia hoje, pois se olharmos atentamente para a igreja atual, ela está longe de Deus e cada vez mais mundana.  Os cultos que deveriam ser teocêntricos, agora se tornaram totalmente antropocêntricos. As canções dedicadas em forma de louvor e adoração em nada exaltam a Deus e não têm conteúdos bíblicos em suas letras. O culto se tornou mero entretenimento, onde a pregação da sã doutrina deu lugar a uma pregação de autoajuda que descamba no emocionalismo barato e manipulativo causando falsas conversões.  Falsas pregações promovem falsas conversões que por si promovem falsas igrejas.
Temos feito pouco caso do sacrifício de Cristo e do seu grande amor. A cada dia a noiva se esquece e se distancia a passos largos do auspicioso amor celestial. A noiva de Cristo perde a sua identidade a cada dia. A noiva de Cristo não traz mais em seu corpo as marcas do seu Esposo. As marcas que deveriam evidenciar que ela tem um Senhor, que deveriam mostrar que ela foi comprada por um alto preço e preço de sangue.
Precisamos trazer à memória a exortação de Cristo relatada na carta dirigida a igreja de Éfeso no livro das Revelações: “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.” (Ap 2.4-5)
A necessidade de uma verdadeira e genuína conversão. Arrependimento fruto do convencimento do Santo Espírito de Deus, e não da manipulação das emoções por meio de sermões que massageiam o ego com mensagens de autoajuda.
Precisamos resgatar a mensagem da cruz ensanguentada. Precisamos retomar a denuncia veemente do pecado através da pregação genuína do evangelho e a consequente edificação dos santos.
A Noiva não enxerga mais o seu Noivo com amor, com um sentimento de honra que a Ele é devido. A Noiva enxerga a Cristo como alguém que lhe deve realizar todos os seus desejos. Tudo isso se deve ao fato de termos um “evangelho” sendo pregado que em nada tem em sua essência do verdadeiro evangelho da Cruz. A Noiva perde a sua essência e a cada dia se parece menos com o seu Senhor. Encerro esse texto com as palavras do pastor Renato Vargens, em uma de seus artigos acerca das características de uma igreja fria, elenca as seguintes razões pelas quais uma igreja se torna fria e aqui podemos citar as mesmas razões pelas quais a Noiva perdeu a sua essência e se afasta dia a dia do seu Senhor:
“1-)Uma igreja fria se caracteriza pela relativização do pecado. Geralmente os membros destas comunidades chamam doce de amargo, amargo de doce; luz de escuridade, escuridade de luz. Nessa perspectiva, não veem problemas no sexo antes do casamento, em defraudar o próximo, em mentir, em promover suborno, fazer fofocas, produzir contendas e muito mais.

2-) Uma Igreja fria é uma igreja que não valoriza a oração. Uma igreja que não ora e não acredita na importância de orações, intercessões e ações de graça é uma igreja desprovida da vida de Deus em suas estruturas.

3-) Uma Igreja fria ama o mundo e as coisas que há no mundo. Nessa perspectiva permitem que os valores deste século prevaleçam sobre aquilo que as Escrituras dizem e ensinam.

4-) Uma igreja fria relativiza as Escrituras. Para ela, a Bíblia não é a Palavra de Deus e em virtude disso colocam aquilo que sentem, acham ou pensam acima das verdades contidas na Bíblia.

5-) Uma igreja fria é desprovida de amor. Para os membros desta comunidade, gente é tratada como coisa e não como pessoas que possuem dores, angústias, problemas e carências.
6-) Uma igreja fria é caracterizada pela ausência de misericórdia em suas estruturas. Nessa perspectiva os órfãos são negligenciados, as viúvas abandonadas e os pobres desprezados.

7-) Uma igreja fria  é uma igreja desprovida de santidade. Para ela, conceitos como "separação  do mundo" são antiquados e ultrapassados.

8-) Uma igreja fria é uma igreja aonde não há relacionamentos profundos entre os irmãos.

9-) Uma igreja fria é uma igreja que valoriza os defeitos e erros dos irmãos em detrimento as suas virtudes e valores.

10-) Uma igreja fria é uma igreja que há muito perdeu o temor do Senhor.”

Todas essas características arroladas pelo pastor Renato Vargens são aplicáveis ao contexto da perda da verdadeira essência da Noiva de Cristo, pois uma Igreja Fria é uma Noiva que perdeu a sua verdadeira essência e a muito se deixou de parecer com o seu Senhor!É uma igreja sem rumo!

E para a Noiva do Cordeiro fica a exortação de Paulo: Por isso é que foi dito: "Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre ti". (Ef 5.14)

Que Deus nos ajude e tenha misericórdia de nós!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira





sexta-feira, maio 25, 2018

Falta-nos Humildade!!!


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“Portanto, humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus...” (I Pe 5.6 a)
Há uma música do Grupo Rebanhão, que data de 1990, que traz as seguintes palavras em sua letra: “aonde está a honra dos orgulhosos/ a sabedoria mora com gente humilde”. Essas palavras ecoam na minha mente num momento bem peculiar, onde ao que parece falta humildade à maioria dos mestres, líderes e pastores e os tais são sábios aos seus próprios olhos.
A arrogância, a prepotência, o orgulho e a soberba teológica estão cada vez mais impregnados nas mentes e nos corações daqueles que deveriam ter em mente um único desejo, a saber, ser igual ao Seu Senhor (Mt 10.24-25 a). Ao que parece se parecer com Cristo deixou de ser importante. Hoje se busca conhecimento não para crescer na graça, mas para SER mais! Busca-se conhecimento não para ser um servo melhor, mas para SER algo a mais! Busca-se conhecimento, não para se parecer com o Senhor, mas SER mais e melhor que os demais!
Buscar conhecimento não é errado, porém pelo que podemos observar em nossos dias há uma busca desenfreada pelo conhecimento apenas para se alcançar o reconhecimento dos homens, porque é muito mais válido ter a aprovação dos homens do que está de acordo com os parâmetros divinos estabelecidos nas Sagradas Letras.
O texto da primeira epístola de Pedro que citamos no inicio do texto nos serve de alerta e ainda mais nos serve como um meio de segurança, pois ele nos revela que há um Deus Soberano a quem devemos ser submissos. 
Vemos e ouvimos discursos e mais discursos teológicos em nossos púlpitos (isso quando vemos um pouco de teologia), porém são apenas palavras lançadas ao vento, ainda que sejam verdades, infelizmente são verdades vazias.  É-nos necessário sim o conhecimento teológico, mas sem a humildade, e sem está alicerçado na Palavra de Deus e nem em submissão à boa, agradável e perfeita vontade de Deus, esse conhecimento será meramente humano e ao ser oralizado em nossos púlpitos, usando as palavras de Richard Owen Roberts, em seu livro Avivamento, será “cabeça pregando pra cabeça”. Nem todos na congregação tem a mesma capacidade intelectual. Precisamos entender e ser sensíveis ao fato que nossas igrejas são formadas por uma gama diferentes de pessoas e cada uma delas pensa de maneira diferente da nossa, por isso ainda segundo o mesmo autor a pregação mais eficaz é “de alma para alma”. Pregação de alma para alma só é possível quando o pregador é intimo de Deus e quando ele reconhece que o seu conhecimento vem de Deus bem como ensina Tiago 1.17 “todo dom perfeito e toda boa dádiva vem do alto, do Pai das Luzes”.
Somos uma geração influenciada e marcada pela canção do momento, pelo grupo de louvor da mídia, pelo pregador “daora”, mas o que vemos são canções que não exaltam a Deus e nem são bíblicas em suas letras. Canções antropocêntricas! As pregações são vazias e sem sã doutrina, em alguns casos vemos pregadores fazendo chacota com o santo evangelho da graça de Cristo com a desculpa de que os dias são tensos demais e que se faz necessário de um pouco de descontração. Não se faz piada com o evangelho. Nas palavras de Steven Lawson: “o púlpito não é o lugar de comediantes. O Céu e o Inferno não são piada!”
Deus, infelizmente, ao que parece deixou de ser soberano para a geração atual, pois o “deus” do momento é outro, a saber, o SER. Todos buscam SER alguma coisa ou alguém  reconhecido pelos  homens e isso se torna cada vez mais evidente pois não vemos uma busca sincera e humilde por Deus. Não se busca mais a Deus pelo que Ele É, mas apenas pelo que se pode obter por servi-Lo. Não se busca mais a Deus com sinceridade!
Jesus é o nosso maior e melhor exemplo de humildade. Eis o que Paulo nos fala acerca da humildade de Cristo: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.” (Fp 2.511)
Cristo é a personificação da humildade. Precisamos olhar para Ele mais do que nunca, porque se Cristo sendo Deus se humilhou sob a potente mão de Deus e sob a vontade soberana Dele como podemos observar em sua oração no Getsêmani (Mt 26.36-42).

Que Deus nos ajude e tenha misericórdia de nos!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira