sábado, agosto 03, 2013

Fracos!!!


Por que a igreja de hoje é tão fraca? Há inúmeras conversões e um aumento considerável do número de membros, contudo o impacto da igreja sobre a sociedade é irrisório! Ao que parece hoje está cada vez mais difícil distinguir os cristãos dos mundanos.
Uma das razões para a fraqueza da igreja é que ela deixou de pregar a Palavra de Deus tal como ela é, enfim a igreja está deixando de viver o cristianismo puro e simples. Prega-se e vive-se um evangelho embotado e torpe que não alimenta as almas e que nem de longe glorifica e honra o nome de Jesus. Como ter uma igreja forte se não há alimento suficientemente capaz de nutri-la e fortalecê-la? Trocando em miúdos, a igreja está fraca porque os seus púlpitos estão fracos! Onde está a verdade e a vida da afirmação de Paulo aos coríntios: “Porque não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo como Senhor” (II Co 4.5) Uma igreja que não se submete mais ao senhorio de Cristo está longe de ser uma igreja forte, ou melhor, está longe de ser IGREJA!
Os cristãos de hoje, por conta de pregações humanistas e antropocêntricas, correm o risco de perder de vista o ponto central da mensagem do evangelho, e isso os torna cristãos fracos, mas essa fraqueza em nada se parece com a fraqueza do apóstolo Paulo que ouviu do Senhor que o poder Dele seria aperfeiçoado na fraqueza do apóstolo. Infelizmente com uma igreja fraca como a atual, as únicas coisas que podem ser aperfeiçoadas são o orgulho e o ego humano e, por conseguinte o pecado, ou seja, a igreja fraca de hoje tende a se depravar mais e mais e assim se distanciando mais e mais da cruz de Cristo.
Os cristãos de hoje que não reconhecem mais o senhorio de Cristo se acostumaram com pregações doente e distorcidas da Palavra de Deus a ponto de estarem na casa de Deus apenas por mera “condicionalidade” e não como o salmista que ansiava por  estar na casa de Deus. Citando o pastor John MacArthur Jr, consigo ver um dos motivos pela tamanha fraqueza da igreja, disse ele: “as boas novas deram lugar às más novas de uma fé fácil e traiçoeira, que não faz qualquer exigência moral para a vida dos pecadores”. Ser cristão hoje se tornou conveniência. Não é preciso tomar a cruz e nem negar a si mesmo, basta apenas levantar a mão e responder a um apelo meramente humano e carregado de massagens para os egos pecadores que emotivamente respondem a esses apelos. Nenhuma igreja se torna forte simplesmente massageando o ego do seu corpo de membros. Se nos debruçarmos para os relatos bíblicos concernentes a igreja primitiva vemos que não havia apelos e nem massagens de egos, tão somente existia um firme testemunho e uma fé inabalável na pessoa de Cristo. Cristo era o cabeça da igreja primitiva, mas hoje não vemos mais Cristo tendo a primazia longe disso, em muitas igreja Ele nem lugar mais tem nem nos templos e muito menos nos corações dos cristãos. Olhando os nossos dias vem a minha mente o legado dos morávios que tinham por lema: “Vicit Agnus Noster Eum Sequamur” (Venceu o Nosso Cordeiro, vamos segui-lo). Esse lema deveria arder em nossos corações com toda intensidade e vivacidade que havia em cada coração moraviano, só que a nossa realidade é bem diferente, vocês podem até argumentar que os nossos dias e nossa realidade são bem diferentes dos morávios, mas eu contra-argumento com o seguinte: “os dias e a realidade podem ser diferentes, mas o Deus que os morávios serviam é o mesmo que ousamos dizer que servimos”. Não estou dizendo que os morávios eram perfeitos, mas que eles são um exemplo daquilo que os cristãos de hoje não são: FORTES! Sua força vinha do Senhor Jesus e de sua rica e bendita Palavra. Mas a nossa força vem de homens falhos e corruptos. Somos uma geração fraca e doente.
Nossa fraqueza deriva da nossa falta de temor e reverência a Deus e a sua Palavra e isso cresce a cada dia e cada vez enfraquecemos mais. São vários os motivos que faz de nós uma geração fraca se fosse listá-lo aqui seria um livro e não um simples post .
“O que diriam os mestres reformadores que lutaram para edificar uma igreja robusta e forte para Cristo se pudessem contemplar a igreja hoje?”   
 “Qual seria a reação deles ao ver que o legado pelo qual eles deram suas vidas tem sido negligenciado de maneira tão escabrosa e vil?”

Sim, somos uma geração fraca e corrupta! Mas, eu me pergunto: “Será que vamos aceitar simplesmente o fato de que somos fracos e nada faremos para mudar esse quadro terrível?”

Deus é o único capaz de mudar essa situação. Só Ele é poderoso para fazer mais do que pedimos ou pensamos. Ele pode nos levantar do monturo e do pó e nos fazer renovar as forças e nos fazer voar com asas de águia.

Desperta Igreja!!!

Soli Deo Gloria!!

Joel da Silva Pereira

sábado, junho 15, 2013

Distantes de Deus!!!



Vemos hoje o quão estamos distantes de Deus Altíssimo! Não nos afastamos de Deus apenas estando longe das nossas igrejas, mas também e principalmente quando fazemos algo que está distante da Sua soberana, boa, agradável e perfeita vontade e que está totalmente contra aos ensinos das Sagradas Escrituras. Quantas e quantas vezes entristecemos o Espírito Santo de Deus com nossas ações impensadas e algumas muitas vezes ações premeditadas, o que se concretiza em uma transgressão, ou seja, somos sabedores do que desagrada a Deus, e mesmo assim nos deixamos subjugar por aquilo que deveríamos combater pelo poder do Espírito Santo.  Não ceder a essa fraqueza deveria ser uma coisa fácil uma vez que somos conhecedores da verdade. Todavia, a realidade não é tão fácil assim, ainda não somos capazes de vivermos cabalmente a exortação de Tiago: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmo” (Tg 1.22). Enfim, sabemos ouvir, entretanto não somos bons praticantes da Palavra de Deus, ou ainda talvez nos falte fé, coragem e ousadia para subjugarmos as nossas vontades sejam elas carnais ou materiais. Na verdade o que parece ocorrer é que ainda vivemos sob o jugo do nosso EU, que permeia nossas mentes e corações ainda enfraquecidos pelo pecado e dominados pelo egoísmo que traz consigo pensamentos, desejos e vontades que não condizem com vontade perfeita e santa de Deus.
Estamos diante de um quadro aterrador. Estamos vivendo tempos em que desobedecer a Deus ao que parece se tornou moda e cada um que desobedeça mais que o outro, só que no final não existirá aquele que pecou mais ou menos que o outro, só o que haverá é a recompensa por tais atos que nos é ensinada na epístola de Paulo aos romanos: “pois o salário do pecado é a morte...” (Rm 6.23). Diante disso nos perguntamos: “Por que fazemos isso?” “Sabemos que estamos errados, mas então como é que cometemos tais atos e agimos dessa forma?” A resposta pode nos parecer muita dura e cruel, mas é verdadeira: “temos a Cristo apenas como Salvador de nossas miseráveis vidas, todavia não o temos como Senhor!” Pensamos que podemos viver a torto e a direita, ao nosso bel prazer, contudo as Escrituras nos ensinam uma verdade irrevogável e eterna: “Alegre-se jovem na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da tua juventude. Siga por onde o seu coração mandar; até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará julgamento” (Ec 11.9). Por isso que os que se professam cristãos e servos do Deus Altíssimo tem que entender e aceitar o senhorio soberano de Cristo sobre suas vidas e ministérios.  Cristo é o justo juiz e nos deu algo precioso (nossas vidas e ministérios) para que cuidemos com zelo e amor, e que essa dádiva é algo que deve ser usufruído para a honra e glória Dele, pois como nos ensinam os puritanos ingleses o fim principal de todo homem é glorificar a Deus e gozá-lo para todo o sempre. E como Ele é o justo juiz e Nele não existe injustiça, ele poderia muito bem nos deixar perecer no inferno eternamente, mas por causa de sua irresistível graça Ele enviou o seu Filho Eterno para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. A bem da verdade é que estamos distantes de Deus, e se antes de Ele nos salvar merecíamos o inferno, será que agora merecemos algo diferente? Claro que não! Não temos nada em nós que atraia a graça do Senhor, pois se tivéssemos a graça já não seria graça! Devemos nos lembrar das palavras de Cristo aos mestres da lei e fariseus de que eles não passavam de sepulcros caiados, ostentamos uma retidão que não existe, podemos parecer retos e íntegros por fora, mas nossas mentes e coração estão imundos e carregados de toda sorte de podridão e pecados, não somos melhores do que os mestres e fariseus que foram advertidos por Jesus.
O certo é que por estarmos distantes de Deus definhamos por causa de nossa natureza ainda pecaminosa, e de certo modo é que procuramos a quem culpar, mas cegos que estamos pela nossa hipocrisia não queremos abrir os nossos olhos para enxergarmos que o erro está em nós e em nossas atitudes erronias que nos desviam completamente da vontade de Deus, mas dessa forma por conta de nosso comportamento tortuoso pergunto-me: “Qual o significado da morte de Jesus para nossas vidas?” Mesmo depois de salvos continuamos distantes de Deus e continuamos a cometer os mesmos erros e até piores de antes de sermos salvos, se é que somos realmente salvos! Infelizmente a resposta fria para a pergunta feita acima é que na realidade estamos tratando o sacrifício de Cristo com menosprezo. Seu sacrifício se tornou nosso escape para justificarmos nossas práticas pecaminosas e assim nos afundamos cada vez mais no abismo do pecado e nos distanciamos de Deus e de sua vontade soberana.
Não podemos tratar o sacrifício de Cristo como uma moeda que varia de valor de acordo com o “mercado de pecado”, pois vivemos numa onda de pecados e pedidos de perdão que embotam nossas vidas e fazem com que Cristo fique a nossa mercê esperando o nosso próximo pecado para perdoá-lo. Vivemos como cegos imersos em nossa arrogância e não enxergamos que mesmo que o amor de Deus seja incondicional, ele espera “daqueles” que se dizem servos seus, respeito, amor, fé, reverência e acima de tudo obediência a esse incondicional amor! Amor esse que em sua soberana graça nos escolheu e que nos perdoou e nos predestinou para vivermos em santidade e em irrepreensibilidade diante de Deus e dos homens, mas enquanto  estivermos distantes de Deus isso não é possível!
Portanto, atentemos para a exortação do profeta Joel: “Agora, porém, declara o Senhor, ‘voltem-se para mim de todo o coração com jejum, lamento e pranto’. Rasguem o vosso coração e não as vestes. Voltem-se para o Senhor, o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor arrepende-se e não envia a desgraça”. (Jl 2.12-13).

Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira


sábado, maio 04, 2013

Culto Racional?!



 
Em 1517, o monge alemão Martinho Lutero lutou contra a imoralidade da igreja medieval, contra a depravação do clero e toda sorte de atos imundos que eram praticados que eram praticados “em nome de Deus”. As celebrações eram odiosas, pois a Bíblia (a qual só o clero e os de famílias abastadas tinham acesso) era ensinada de maneira torpe e vã com intuito de justificarem todas as abominações praticadas pela igreja medieval. Nesse contexto onde as Sagradas Escrituras eram deturpadas de maneira vil, Martinho Lutero inconformado com tão horrenda situação afixa nos portais da catedral de Wittenberg as suas famosas 95 teses dando inicio a Reforma Protestante. Nunca foi propósito de Lutero causar a divisão da igreja medieval. O que ele tencionava era que a igreja se reformasse voltando às Sagradas Escrituras e assim ensinar que a Bíblia Sagrada é a única regra de fé e prática, ou seja, Lutero queria que a igreja medieval se portasse como a verdadeira igreja, a noiva imaculada do Cordeiro de Deus.

Assim, como foi nos dias de Lutero, hoje a verdadeira igreja é uma sombra de do que deveria realmente ser! A igreja deve viver a verdade de que a Bíblia é a única regra de fé e prática. A verdadeira igreja deve prestar um culto reverente e dedicado inteiramente à glória de Deus.  Contudo, o que vemos é uma total irreverência para com Deus e sua glória.

O culto hoje se tornou um ridículo show onde o homem á personagem principal. Tudo o que é feito no culto é para o prazer e a satisfação da depravada, pecaminosa e morta vontade deste homem, que está tão envaidecido e cheio de orgulho e arrogância que não se dá conta de que está morto em seus delitos e pecados.

Outra abominação que assola o cristianismo hoje é que a verdadeira igreja tem seu tamanho medido físico e numericamente, uma vez que o que interessa é o crescimento quantitativo e que par alcançar esse inchaço os líderes lançam mão de tudo que é estratégia, inclusive transformar o culto, que deveria ser em honra a Cristo, em um espetáculo ridículo. E também cometem os mais perigosos dos erros. Deturpam a sã doutrina! Digo que a deturpação da sã doutrina é o mais perigoso de todos os erros porque uma vez que o evangelho da graça de Cristo é pregado de maneira torpe, todas as demais partes da liturgia do culto são distorcidas e vis, e assim não atribuem glória e honra a Deus! Com essa distorção litúrgica honrar, glorificar e louvar a Deus não é mais o objetivo dos cultos hoje; a parte da oração do Senhor: “... seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus” só tem valia para Cristo e apenas em agonia no jardim do Getsêmani, e não para o homem que hoje é a figura central dos cultos.

O culto hoje, de acordo como reverendo Kenneth Wieske, “é um conjunto de pessoas assistindo outras fazerem apresentações; é alguma coisa horizontal entre as pessoas que não têm reverencia, e que entram e saem porque já ouviram certos testemunhos por várias vezes. O povo não está na presença de Deus, estão sempre buscando manifestações e sinais”. A verdadeira igreja “adora a Deus em espírito e em verdade” (Jo 4.24) e ela tem noção de que tudo “deve ser feito com decência e ordem” (I Co 14.40), inclusive e acima de tudo, o culto em honra a Cristo.

A igreja que verdadeiramente segue a Deus e crê piamente em sua rica e bendita Palavra não busca sinais, nem adora ao homem morto em seus delitos e pecados. Não busca coisas que impressionam, mas sim busca acima de tudo a Deus. Jesus advertiu os fariseus e mestres da lei: “uma geração má e perversa busca sinais”. Tal advertência se aplica plena e completamente a igreja hodierna, pois se nos cultos não acontecem “manifestações espirituais” o povo não sente a “presença de Deus” e nem se convence pela autenticidade e veracidade da exposição da Palavra de Deus!

A verdadeira igreja deve buscar a Deus para que possa crescer na graça e no conhecimento do Senhor; crescimento espiritual e amadurecimento em Cristo! “Será que estamos crescendo dessa forma?” “Será que nos cultos aprendemos que temos que manifestar o amor de Cristo em nossas vidas?” As respostas para essas perguntas nós encontramos em um único lugar: A Palavra de Deus. Temos de retornar sempre à Palavra de Deus – Reformando, sempre se reformando!


Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude para que possamos lhe prestar um culto racional no qual apresentemos os nossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Ele segundo suas ricas misericórdias (Rm 12.1).


Soli Deo Gloria!!!


Joel da Silva Pereira

quarta-feira, maio 01, 2013

Verdadeiros Adoradores?


Temos que cultuar a Deus de acordo com a Sua vontade. Quando nos debruçamos sobre as Sagradas Escrituras, mais especificamente sobre o livro do profeta Malaquias, vemos, que a realidade vivenciada pelo profeta não é tão diferente da nossa. Nas palavras do reverendo Augustus Nicodemus: “o livro assim como os dias que hoje vivemos situa-se num contexto no qual adorar a Deus parece não fazer a diferença visível na vida dos que o buscam constantemente nos locais de culto”.
Os cristãos não entendem o privilégio imerecido que têm de adorar a Deus, sendo-lhe leal e executando assim a sua boa, agradável e perfeita vontade.
Assim como hoje, nos dias do profeta Malaquias o culto era vazio e superficial. O que vemos hoje é a realidade dos tempos de Malaquias onde os sacerdotes haviam se corrompido e estavam desmotivados, e dessa forma prestavam a Deus um culto não condizente com a Sua Glória e Majestade.
Nessa mesma linha de pensamento o príncipe dos pregadores, Charles Haddon Spurgeon, disse: “o fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outra coisa que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice”.
Assistimos a meros shows gospel, pois, foi nisso que o culto das maiorias das igrejas se transformou. Um culto assim leva o povo ao desânimo, e faz com que o amor pelas coisas de Deus diminua, levando o povo a se dispersar e a sair em busca de seus próprios interesses; algo que lhes satisfaça, nem que para isso tenham que trilhar o caminho da tolice como bem disse Spurgeon.
 Martyn Lloyd-Jones em seu livro Estudos no Sermão do Monte nos diz que “a mais notável característica da igreja atual é a sua superficialidade”. Essa verdade foi asseverada em 1959, o Doutor, como era conhecido (Martyn Lloyd-Jones), parece que estava descrevendo a nossa realidade onde a superficialidade impera e o amor de muitos esfria. “Então como cultuar a Deus sendo tão superficiais?” “O que nos difere dos sacerdotes dos tempos do profeta Malaquias, que se apresentavam diante de Deus de qualquer maneira e prestavam um culto e uma adoração deturpada e vil?”
Se tivéssemos que definir CULTO, creio que a melhor definição nos foi deixada por William Temple ex-arcebispo de Canterbury: “cultuar é vivificar a consciência pela santidade de Deus, alimentar a mente com a verdade de Deus, purificar a imaginação pela beleza de Deus, abrir o coração para o amor de Deus, devotar à vontade ao propósito de Deus”. Se colocarmos os cultos de hoje sob o crivo dessa definição estamos até piores do que os sacerdotes dos dias do profeta Malaquias.
O culto deve ser centrado na pessoa e na Palavra de Cristo, mas, o cativeiro do humanismo (ver o artigo anterior) aprisiona o homem em si mesmo e o faz adorar a criatura ao invés do Criador. A restauração do verdadeiro culto a Deus é um processo lento, demorado e progressivo e que acima de tudo é mais do que necessário. Para que tal restauração aconteça é necessário entendermos o que Jesus mesmo ensinou acerca do culto. Jesus restaurou o culto a Deus em um ambiente hostil e bastante estranho. Ele não o fez no Templo em Jerusalém como era de se esperar, mas o fez à beira de um poço em Samaria, e isso em um encontro com uma mulher que estava a tirar água do poço.  Jesus, em uma simples conversa à beira de um poço com uma mulher samaritana ensinou como deve ser o verdadeiro culto a Deus, contudo estamos muito distante das verdades asseveradas por Nosso Senhor Jesus Cristo! O culto que ora prestamos é frio e antropocêntrico, o que está totalmente dos padrões que Cristo expôs à mulher samaritana, o que infelizmente vemos é uma terrível semelhança com os tempos do profeta Malaquias.  Temos que ter consciência de que Deus tem zelo por seu nome, por sua glória e sua reputação, tudo isso estava sendo deixado de lado pelos sacerdotes dos tempos de Malaquias e temos que reconhecer que não estamos tributando a Deus a honra e glória que lhe são devidas. Nas palavras do reverendo Augustus Nicodemus “o culto é a expressão pública do que a igreja acredita sobre Deus, sobre si mesma e sobre a salvação. Portanto, o culto é um assunto muito sério.” Estamos muito distante da verdade asseverada nessa citação. Encerro esse post citando novamente o reverendo Nicodemus: “As pessoas podem até querer adorar a Deus do seu modo, mesmo estando cheias, mas quem regula o culto a Deus é ele mesmo, não nós. Não devemos inventar uma maneira própria de adorar a Deus, pois ele dirá que o que está sobre o altar é pão imundo”.
Que Deus tenha misericórdia de nos ajude!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira

terça-feira, abril 16, 2013

Cativeiro Moderno!!!


Ao olharmos para a história do povo escolhido de Deus, a saber, Israel, vemos que um dos fatos mais vergonhoso, porém marcante da sua trajetória foi o cativeiro babilônico. Nas palavras do pastor e professor R. C. Sproul, na Babilônia “o povo de Deus se viu diante da onerosa obrigação de entoar a canção do Senhor numa terra desconhecida e estrangeira. Eles foram forçados a pendurarem suas harpas nas árvores às margens do rio Eufrates”. Que situação delicada e humilhante para um povo que tinha sido escolhido pelo Deus vivo para fazer com que o seu nome fosse conhecido em toda a face da terra.
Todavia, durante os 70 anos sob o jugo babilônico, mesmo em meio a lutas e angústias sem iguais, Deus por sua graça e misericórdia levantou dois dos seus maiores profetas, Daniel e Ezequiel para exortar o povo e orientá-lo acerca dos oráculos divinos. Nesse mesmo período encontramos três gigantes da fé, Misael, Azarias e Hananias que por amor ao Deus Vivo enfrentaram a fúria e a loucura de Nabucodonosor e ainda assim não negaram sua fé no Deus vivo. Ao nos aprofundarmos no relato bíblico vemos que Daniel, Misael, Azarias e Hananias seguiram cabalmente uma exortação que o apóstolo Paulo faria séculos mais tarde: “não vos conformeis com este século...” (Rm 12.1-2). Isso nos ensina que independente das circunstâncias e adversidades que se levantarem em nossas vidas, mesmo até em meio ao mais absoluto deserto Deus sempre estará conosco e fará uso dos seus escolhidos para exortar, ensinar e servir de exemplos para que não venhamos a desfalecer em nossa caminhada e assim não nos deixarmos envolvermos por um mundo contrario a vontade Deus e hostil a sua rica e bendita palavra. Foi assim durante o cativeiro babilônico e é assim hoje e sempre será assim.
É lógico que não vivemos sob o jugo babilônico ou de quaisquer impérios dominantes. Contudo, diferente de Daniel, Ezequiel, Misael, Azarais e Hananias que não se deixaram conformar pela cultura estrangeira na qual estavam inseridos, hoje é muito mais cômodo, fácil, prático e agradável aos olhos humanos se conformar com uma cultura totalmente contrária e hostil ao evangelho da graça de Cristo.  Os cristãos estão mais propícios a se conformarem com o que o mundo lhes oferece do que lutar contra e assim hastear a bandeira do verdadeiro evangelho de Cristo. Hoje seria assaz benéfico se os nós a exemplos do profeta Isaías reconhecêssemos a nossa pecaminosidade e tal qual como o profeta bradássemos: “Ai de mim que sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios” (Is 6.5).
Nas palavras de R. C. Sproul, “a nossa era tem sido descrita como ‘pós-cristã’, na qual as igrejas se assemelham aos museus e a fé bíblica considerada um anacronismo (não de acordo com a moda)”. O nosso cativeiro é sociocultural. Estamos aprisionados em nós mesmos, presos em nossa própria arrogância desmedida. Estamos conformados com os ditames de um mundo inimigo de Deus e de sua rica e bendita palavra. Já não salgamos e nem iluminamos como deveríamos e como nos é ordenado nas Sagradas Escrituras (Mt 5.13-16). O que vemos é uma grotesca e terrível inversão de valores. O que é ortodoxo e bíblico faz parte do passado e é irrelevante, já o moderno e inovador que traz consigo toda sorte de novidades que não se adéquam ao padrão bíblico é sim abraçado porque foi provado que funciona e que dá certo, ou seja, o moderno torna a fé e o cristianismo em mero pragmatismo. Assim a igreja se vê cativa da vontade depravada de uma raça de pseudocrístãos que se deixam conformar por este século onde o sagrado se tornou hilário e inconveniente ao evangelho que é anunciado. Um evangelho cativo de uma teologia torpe e insana que insiste em privar Deus de sua majestosa glória e colocá-la na criatura caída e morta em delitos e pecados. Assim, o humanismo entra no meio cristão sem restrições e é esse o mais perfeito dos cativeiros, uma vez que aprisiona o homem em si mesmo. O humanismo é oposto a Deus e hostil ao evangelho da graça de Cristo.
O cativeiro do humanismo gera um imenso conflito dentro da tão já perturbada alma humana. Adaptar-se ou conformar-se aos padrões, costumes e visão de um mundo que jaz em trevas é uma das maiores perturbações que se pode experimentar. Nas palavras de R. C. Sproul “estar culturalmente ‘fora dela’ (visão de mundo atual) é frequentemente considerado o ponto mais deprimente de realização pessoal”.
Semelhantes a Israel, nós estamos cativos! Um cativeiro onde não há um império opressor com um líder louco e furioso a exemplo de Nabucodonosor, mas cativo de uma vontade torpe e imunda que se coloca sempre contra a vontade soberana de Deus. Essa vontade que nos cativa nos torna cada vez mais insensíveis à voz do Pastor de nossas almas. Faz-se mais do que necessário e urgente nos libertarmos desse cativeiro, mas na nossa força nada podemos fazer. Só Deus pelo Santo Espírito através da pregação genuína do seu santo evangelho. Só o Espírito Santo pode convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8), de igual modo e soberano agir pode despertar a igreja do Senhor para que ela enxergue o cativeiro no qual está preso e se conscientize de sua situação e ore a Deus para que os grilhões sejam quebrados e assim “a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de propriedade exclusiva de Deus” seja liberto desse terrível cativeiro ao qual a própria igreja trouxe para si ao se conformar com este século não buscando a transformação pela renovação de suas mentes.

Temos que admitir que estamos falhando em nossa vivência cristã!

Que Deus nos ajude, liberte-nos e assim tenha misericórdia de nós!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira

quarta-feira, março 13, 2013

Obscuridade Bíblica!!!!



Estamos vivenciando dias de uma obscuridade bíblica tremenda. O que tenciono dizer com isso? “Nossa única fonte de regra, fé e prática tem sido absurdamente negligenciada!” o profeta Oséias disse acerca da corrupção geral de Israel: “O meu povo está sendo destruído porque lhe falta conhecimento” (Os 4.6). A história bíblica é repleta de informações acerca da inconstância e da negligência do povo de Deus para com a sua santa, rica e bendita palavra. Essa inconstância atraiu por diversas vezes a ira santa e justa de Deus que caiu sobremaneira sobre o seu povo, que mesmo tendo sido severamente castigado continuava distante de Deus e de sua palavra! Como se não bastasse os desvios relatados nas Sagradas Escrituras, temos o relato da própria história do cristianismo que nos mostra os dois lados da moeda, por assim dizer, de um lado temos um igreja cheia de homens que depravados que deturpavam as Santas Letras em nome de seus próprios interesses escusos e assim mantiveram o povo por um longo período afastado das Santas Letras. De outro lado àqueles que foram levantados por Deus para serem usados com instrumentos para servirem de guias no intuito de tirar o povo da obscuridade escriturística na qual o rebanho de Cristo estava mergulhado.
O que podemos ver nisso é que Deus tem prazer em sua e vela sobre ela para cumpri-la como bem nos informa o profeta Jeremias (Jr 1.12), pois mesmo em tempos difíceis e de obscuridade e negligência bíblica Deus sempre dispôs de instrumentos e meios para que a sua Palavra não fosse esquecida e nem ensinada de maneira deturpada. Em dias como nossos devemos tomar a mesma atitude do salmista e guardar a Palavra de Deus em nossos corações (Sl 119.11).
Mesmo nas épocas mais sombrias, onde o povo estava mergulhado na mais profunda e densa cegueira e ignorância bíblica, Deus nunca deixou que o povo ficasse sem ouvir a sua palavra, salvo a exceção do período interbíblico (período de aproximadamente 400 anos onde o povo ficou sem nenhum tipo de revelação da parte de Deus). Deus fez uso de homens e mulheres ao longo da história para que o povo se voltasse para Ele e para a sua Palavra e nela encontrasse a plena revelação de Deus aos homens, e dessa maneira entendessem que o Verbo se fez carne e tabernaculou entre nós.
Quando falamos de homens que lutaram pela autoridade infalível das Escrituras Sagradas sempre nos lembraremos dos reformadores. Só que não devemos esquecer que antes dos reformadores, Deus levantou outros tantos que com amor defenderam as Santas Letras e que tinham os seus corações inflamados por um verdadeiro zelo por Deus e por sua santa palavra. Dentre tais homens podemos citar John Wycliff que ficou conhecido como a Estrela D’alva da Reforma e o teólogo e pensador tcheco Jan Huss. Huss pagou com a vida o amor que nutria e expressava por Cristo e por sua palavra! “Seríamos capazes de enfrentar a morte por amor a Cristo e pelas Santas Letras?”
No período pós-reforma Deus agiu poderosamente em prol de sua Palavra. Nesse período surgiram grandes vultos, dentre eles citamos: John Knox, Charles Haddon Spurgeon, os irmãos Wesley (John e Charles). Não podemos nos esquecer dos gigantes puritanos, e no meio deles Deus levantou verdadeiros arautos de sua bendita palavra, podemos citar,  John Owen que ficou conhecido como o princípe dos puritanos devido a sua erudição e seu amor a Deus e a sua bendita palavra, ainda temos o inesquecível e marcante John Bunyan e poderíamos ficar aqui citando nome após nome por muito tempo, mas quero dizer com isso que mesmo que as gerações se esqueçam da rica e bendita Palavra de Deus, Ele não se esquece dela pois vela sobre ela para cumpri-la e sempre levantará os seus eleitos para levarem adiante a mensagem da cruz! Porém, esses homens que Deus usou e ainda usa esses escolhidos tinha e tem algo em comum, suas vidas são consumidas por uma intima devoção e zelo constante para com Deus e com as Santas Letras.
Solano Portela, ao prefaciar o livro “Sola Scriptura” do rev. Paulo Anglada, escreveu: “talvez a igreja de Cristo esteja atravessando um dos seus mais difíceis períodos da história, no que diz respeito à acolhida do seu padrão de fé e prática: As Sagradas Escrituras”. Esse livro foi escrito em 1998, ou seja, 15 anos atrás e já era visível um declínio no tocante ao comprometimento com as Sagradas Escrituras, e esse declínio e negligência para com a palavra de Deus motivou o pastor Paulo Anglada (opinião minha) a trazer para o meio cristão um dos pilares centrais da reforma protestante, a Sola Scriptura, para trazer à nossa memória a suprema importância das Sagradas Escrituras na vida de cada servo e serva de Deus.
Encerro este post com duas citações: a primeira extraída da Confissão de Fé de Westminster que declara: “Todo conselho de Deus concernente a todas as cosias necessárias para a glória Dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela; à qual nada, e em tempo algum, se acrescentará, seja por novas revelações do Espírito, seja por tradições humanas. Não obstante, reconhecemos ser indispensável a iluminação interior do Espiríto de Deus para o salvífico discernimento de tais coisas como se encontram reveladas nas Palavra”. A Palavra de Deus é absoluta e infalível! Que Deus nos ajude a lembramos dessa tão plena verdade que saiu da pena dos puritanos e que por sua vez é uma verdade alicerçada na inerrante e bendita Palavra de Deus. A segunda afirmação é de Solano Portela, ainda tirada do prefácio do livro “Sola Scriptura” do pastor Paulo Anglada: “A um mundo que está sem padrão, e a própria Igreja Evangélica está voltando a enterrar o seu padrão em meio a um entulho místico pseudo-espititual – a mensagem da reforma continua necessária”!

Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude a guardarmos em nossos corações a sua santa, rica, bendita, absoluta, inerrante e eterna Palavra!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira

quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Um Rico e Inesquecível Legado!!!!


Nas palavras do reverendo Augustus Nicodemus Lopes: “À medida que percebemos que o mundo ocidental está se esfacelando diante dos nossos olhos, constatamos que vivemos uma crise moral terrível. Acreditamos que a solução seria um avivamento produzido pelo Espírito Santo. Em última análise, dependemos unicamente de Deus vir ao nosso encontro. Sabemos que isso aconteceu no século XVII, na época dos Puritanos. Portanto, embora estejamos aqui tratando de coisas que aconteceram entre três e quatro séculos atrás, cremos que a situação em que os Puritanos se encontravam se assemelha em muito à dos nossos dias. Acreditamos que o Senhor Jesus é o mesmo ontem, hoje e o será eternamente; que a graça de Deus é suficiente para cada geração; e que obviamente Deus não perdeu nada do Seu poder, ou do Seu amor e da Sua misericórdia. Temos toda a razão do mundo para invocá-Lo e pedir que faça o mesmo que já fez no passado”.
Essa afirmação do Dr. Augustus reforça a tese de que rico e importante legado nos foi deixado pelos puritanos. Ainda seguindo nessa linha de pensamento sobre a importância dos puritanos ouso afirmar que a seguinte afirmação bíblica: “Homens dos quais o mundo não era digno” (Hb 11.38) se aplicaria sem nenhuma sombra de dúvidas a esses gigantes espirituais que por muitos hoje nem lembrados são.
Os puritanos foram homens e mulheres que só porque se dispuseram a viver unicamente para a honra e glória de Deus foram vistos como radicais, fundamentalistas e até de fanáticos.  Por muito tempo o termo puritano foi usado de maneira pejorativa. Era como se ser um (a) puritano (a) fosse uma maldição, ou pecado!
Em uma sociedade corrompida e depravada se portar de uma maneira diferente dos ditames modistícos impostos por tal sociedade era ser um alienado, um alheio, um imprudente e até mesmo insensato. Essa era a visão que os puritanos espelhavam a um mundo que jazia (e ainda jaz) em trevas. Ser chamado de puritano era uma ofensa sem igual. Os ignorantes não entenderam nos séculos idos, e pelo visto ainda não entendem hoje, que ser puritano estava longe de ser um alienado ou um pária da sociedade como foram pintados os puritanos. Muito pelo contrário, ser puritano era ser cristão na pessoa de Cristo e viver de uma maneira que pudessem experimentar a boa, agradável e perfeita  soberana vontade de Deus.
Arraigados nas antigas doutrinas da graça, os puritanos viviam, como muito bem afirmou o saudoso John Stott séculos depois, “uma contracultura cristã”!
Tendo sua fé alicerçada unicamente em Cristo Jesus, os puritanos romperam com a liturgia morta da igreja medieval. A igreja medieval além de estar morta em seus delitos e pecados se afundava em um legalismo litúrgico que só imputava mais e mais peso as pessoas, tal quais os clérigos fizeram anos com as indulgências nos anos antes e durante a reforma protestante de 1571.
Os puritanos hastearam a bandeira do genuíno evangelho de Cristo em seus corações, e com suas vidas faziam com essa bandeira tremulasse sempre. Eles procuravam em tudo o que faziam glorificar a Deus. Eles tinham em suas mentes a seguinte pergunta: “Qual o fim principal do homem?” e em seus corações e em suas vidas a resposta para essa pergunta: “Glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”!
O legado dos puritanos é uma das mais ricas heranças da história do cristianismo. Não que fossem perfeitos, supercrentes ou infalíveis, mas sim porque com todas as suas falhas, imperfeições e pecados eles entregaram suas vidas a um viver santo e bíblico em nome de um Deus vivo e verdadeiro que os tinha escolhido e destinados à salvação desde antes da fundação do mundo.
Nas palavras de Erroll Hulse: “o legado da teologia puritana, de tempos em tempos pode ser encontrada em pastores e líderes extraordinários”. Podemos citar dentre estes extraordinários o princípe dos pregadores, a saber, Charles Haddon Spurgeon, e o não menos importante, o Dr. Martyn Lloyd-Jones.
Em um mundo vil e depravado como o nosso e que para piorar a maioria das igrejas estão em igualdade ou em alguns aspectos piores que o mundo que jaz em trevas me junto a Erroll Hulse quando ele diz que “o testemunho da santidade e sã doutrina dos puritanos é mais relevante do que nunca neste milênio”.
Que Deus nos ajude a relembrarmos (para alguns) e descobrirmos (para uma imensa maioria que desconhece o legado dos puritanos) que história fascinante é a dos puritanos, pois se eles conseguiram servir a Deus de uma maneira exemplar e que glorificava e honrava a Deus, nós também podemos seguir tão maravilhoso e verdadeiro exemplo.

Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude!!!

Soli Deo Gloria!!!

Joel da Silva Pereira

P.S. Esse artigo é apenas uma parte acerca dos puritanos que postaremos aqui no Espaço Reformado!!